Verde da adaptabilidade

Hoje já entendo
Curvando as duas mãos em abrigo
Acolherei o pequeno tronco já vitorioso sobre a terra
Com muita calma,
Protegerei as tímidas primeiras folhas da paciência

Aleluia

No meio desta chuva, água.
Formas.
O vidro formou um desenho. É uma coroa.
A tomarei em mãos, a deixarei dormindo no colo.
Sofro. Sou um rei.

O Corpo Mental

Eu fechei as mãos com força, eu segui.
Fiz pontaria, ainda que de olhos queimados.
Após lançado o projétil, me virei. Eu corri
Com menos peso aos calcanhares, nossa trajetória foi irmã.
Um a Norte, outro a Sul.
Certeiros.

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O Escorpião me mordeu

Para frente, para trás e parado.

Inércia Ativa

Não escreve para si. Um dia voltará e de certo tentará nova fórmula para a passagem dos minutos. A leve entifada dos minutos. Tem as frases em conspiratória cumplicidade. os minutos não passam para si. Cede-me a fórmula? Sem resposta. Mostra-me uma amostra? Não demonstra. Leva-me embora? Sem demora, traz o embora para perto de si.


Inércia Passiva

Ombros de imperadores o entederão. Júbilos de manhãs úmidas. Nublagens frondosas o acenderão por toda intercessão entre o certo e o errado.Os membros do corpo, inconscientes, o levarão para a frente do altar. Reluzindo, os maquinários doirados o descansarão.

Inércia Neutra

Silêncio!!!

O Rochedo

Alto, e não para de dialogar, a melodias crônicas.
Como se nuca houvesse estado calado, como se fosse a onda.
E também o rochedo.